A microdiscectomia endoscópica é uma das técnicas mais avançadas e minimamente invasivas para o tratamento da hérnia de disco. Este procedimento cirúrgico de alta precisão é realizado através de uma incisão mínima, utilizando um endoscópio (uma pequena câmera de vídeo) para remover o fragmento do disco que está comprimindo a raiz nervosa, aliviando a dor de forma eficaz.
A hérnia de disco ocorre quando parte de um disco intervertebral se desloca e pressiona os nervos da coluna. Essa compressão frequentemente causa dor ciática, caracterizada por uma dor intensa que irradia para a perna, além de sintomas como formigamento, dormência e fraqueza muscular, que podem limitar severamente as atividades diárias do paciente.
O procedimento é realizado com o paciente sob anestesia. Através de uma pequena incisão na pele (geralmente menor que 1 cm), o cirurgião insere o endoscópio até o local da hérnia. Com a visualização ampliada em um monitor de alta definição, microinstrumentos são utilizados para remover cuidadosamente o fragmento discal, liberando o nervo comprimido com o mínimo de dano aos tecidos ao redor.
A principal vantagem da microdiscectomia endoscópica é a recuperação acelerada. Por ser um procedimento minimamente invasivo, há menos dor pós-operatória, menor dano muscular, risco reduzido de infecção e um tempo de internação hospitalar significativamente mais curto, muitas vezes com o paciente recebendo alta no mesmo dia, permitindo um retorno mais rápido à rotina.
Este procedimento é indicado para pacientes com hérnia de disco que não obtiveram melhora com o tratamento conservador (fisioterapia e medicamentos) e que apresentam dor irradiada persistente ou déficit neurológico. Uma avaliação detalhada com um especialista em coluna é essencial para confirmar se a microdiscectomia endoscópica é a melhor opção.
Com tecnologia de ponta e uma abordagem focada na preservação da anatomia, a microdiscectomia endoscópica oferece uma solução segura e eficaz. Se você sofre com sintomas de hérnia de disco, agende uma avaliação com o Dr. Alessandro Leite para discutir as opções de tratamento e saber se este procedimento moderno é indicado para você.
Você deve procurar um ortopedista se sentir dores persistentes em articulações, ossos ou músculos que não melhoram com repouso, ou se sofreu uma lesão aguda (como uma entorse ou fratura). Dificuldade para realizar movimentos, inchaço, instabilidade articular ("falseios") ou deformidades visíveis também são sinais importantes para agendar uma avaliação especializada.
Não, muito pelo contrário. A grande maioria das condições ortopédicas é tratada com sucesso de forma conservadora. A primeira linha de tratamento quase sempre envolve métodos como fisioterapia, medicamentos, infiltrações e mudanças no estilo de vida. A cirurgia é recomendada apenas para casos específicos em que o tratamento conservador não foi eficaz ou para lesões estruturais graves que exigem reparo.
A fisioterapia é uma parte fundamental e indispensável do tratamento ortopédico, tanto nos casos conservadores quanto nos pós-cirúrgicos. Ela é essencial para restaurar a força muscular, recuperar a amplitude de movimento, corrigir desequilíbrios e garantir que você retorne às suas atividades diárias e esportivas com segurança e confiança, prevenindo novas lesões.
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