Instabilidade do Ombro

A instabilidade do ombro, popularmente conhecida como “ombro que sai do lugar”, é uma condição em que a articulação perde sua capacidade de se manter firme e centrada. Isso resulta em episódios de luxação (deslocamento completo) ou subluxação (deslocamento parcial), gerando dor e uma grande sensação de insegurança para o paciente.

Geralmente, a instabilidade se inicia após um primeiro episódio de luxação traumática, comum em quedas ou durante a prática de esportes. Esse primeiro evento pode lesionar estruturas essenciais para a estabilidade do ombro, como os ligamentos e o labrum. Uma vez danificadas, essas estruturas não conseguem mais conter a articulação, facilitando novos deslocamentos.

O principal sintoma é a sensação de que o ombro vai “falhar” ou sair do lugar, especialmente ao realizar movimentos de elevação e rotação do braço, como ao arremessar algo. Muitos pacientes desenvolvem apreensão e medo de mover o braço em certas posições, além de dor e desconforto que podem se tornar constantes.

O diagnóstico preciso é fundamental e começa com uma avaliação detalhada da história do paciente e um exame físico, onde o ortopedista realiza manobras específicas para testar a estabilidade da articulação. Exames de imagem, como a radiografia e a ressonância magnética, são essenciais para confirmar a extensão das lesões nos ligamentos e no labrum.

O tratamento inicial pode ser conservador, com um programa de fisioterapia focado no fortalecimento dos músculos que estabilizam o ombro. No entanto, para pacientes jovens e ativos com instabilidade recorrente, a cirurgia é frequentemente indicada. O procedimento, geralmente realizado por artroscopia, visa reparar as estruturas lesionadas e restaurar a estabilidade.

Tratar a instabilidade do ombro é crucial para prevenir novas luxações e o desgaste precoce da articulação (artrose). O objetivo é devolver a confiança e a segurança para o paciente retomar suas atividades diárias e esportivas. Se você sofre com instabilidade no ombro, agende uma avaliação com o Dr. Alessandro Leite para um diagnóstico preciso.

Você deve procurar um ortopedista se sentir dores persistentes em articulações, ossos ou músculos que não melhoram com repouso, ou se sofreu uma lesão aguda (como uma entorse ou fratura). Dificuldade para realizar movimentos, inchaço, instabilidade articular ("falseios") ou deformidades visíveis também são sinais importantes para agendar uma avaliação especializada.

Não, muito pelo contrário. A grande maioria das condições ortopédicas é tratada com sucesso de forma conservadora. A primeira linha de tratamento quase sempre envolve métodos como fisioterapia, medicamentos, infiltrações e mudanças no estilo de vida. A cirurgia é recomendada apenas para casos específicos em que o tratamento conservador não foi eficaz ou para lesões estruturais graves que exigem reparo.

A fisioterapia é uma parte fundamental e indispensável do tratamento ortopédico, tanto nos casos conservadores quanto nos pós-cirúrgicos. Ela é essencial para restaurar a força muscular, recuperar a amplitude de movimento, corrigir desequilíbrios e garantir que você retorne às suas atividades diárias e esportivas com segurança e confiança, prevenindo novas lesões.

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