O fêmur é o maior e mais forte osso do corpo humano, sendo essencial para a sustentação e a locomoção. Uma fratura neste osso é considerada uma lesão grave, que exige tratamento médico imediato e, na grande maioria dos casos, intervenção cirúrgica. O objetivo do tratamento é restaurar o alinhamento ósseo, permitindo uma consolidação correta e a recuperação da função da perna.
As fraturas do fêmur geralmente ocorrem devido a traumas de alta energia, como acidentes automobilísticos ou quedas de grande altura, em pacientes jovens. Em idosos, a causa mais comum é uma queda simples, muitas vezes associada à osteoporose, que enfraquece o osso. A localização da fratura, seja perto do quadril, no meio do osso (diáfise) ou próximo ao joelho, determina o tipo de tratamento.
Os sintomas de uma fratura de fêmur são imediatos e evidentes, incluindo dor intensa e incapacitante, incapacidade de mover a perna ou de ficar em pé, inchaço significativo e, frequentemente, uma deformidade visível, como o encurtamento ou a rotação anormal do membro. Trata-se de uma emergência médica que requer transporte cuidadoso para um hospital.
O diagnóstico é realizado no ambiente de emergência por um ortopedista. A avaliação inicial foca em estabilizar o paciente e avaliar possíveis lesões associadas. A confirmação e a análise detalhada da fratura são feitas por meio de exames de imagem, principalmente radiografias. Em casos mais complexos, uma tomografia computadorizada pode ser solicitada para o planejamento cirúrgico.
O tratamento para quase todas as fraturas de fêmur em adultos é cirúrgico. A técnica mais comum para fraturas da diáfise é a fixação com uma haste intramedular, um pino metálico inserido no interior do canal do osso. Para fraturas próximas ao quadril ou joelho, o uso de placas e parafusos é mais frequente. A cirurgia proporciona estabilidade para que o osso se consolide corretamente.
A reabilitação pós-cirúrgica é uma etapa fundamental do tratamento. A fisioterapia é iniciada precocemente para restaurar a força muscular, a mobilidade articular e a capacidade de caminhar. Um tratamento bem-sucedido permite a recuperação completa da função. Se você sofreu um trauma grave, procure atendimento imediato com um especialista.
Você deve procurar um ortopedista se sentir dores persistentes em articulações, ossos ou músculos que não melhoram com repouso, ou se sofreu uma lesão aguda (como uma entorse ou fratura). Dificuldade para realizar movimentos, inchaço, instabilidade articular ("falseios") ou deformidades visíveis também são sinais importantes para agendar uma avaliação especializada.
Não, muito pelo contrário. A grande maioria das condições ortopédicas é tratada com sucesso de forma conservadora. A primeira linha de tratamento quase sempre envolve métodos como fisioterapia, medicamentos, infiltrações e mudanças no estilo de vida. A cirurgia é recomendada apenas para casos específicos em que o tratamento conservador não foi eficaz ou para lesões estruturais graves que exigem reparo.
A fisioterapia é uma parte fundamental e indispensável do tratamento ortopédico, tanto nos casos conservadores quanto nos pós-cirúrgicos. Ela é essencial para restaurar a força muscular, recuperar a amplitude de movimento, corrigir desequilíbrios e garantir que você retorne às suas atividades diárias e esportivas com segurança e confiança, prevenindo novas lesões.
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