A acromioplastia é um procedimento cirúrgico realizado no ombro com o objetivo de criar mais espaço para os tendões do manguito rotador. A cirurgia consiste na remoção de uma pequena porção do osso chamado acrômio, a parte superior do ombro. Ao descomprimir essa área, o procedimento alivia o atrito doloroso sobre os tendões, tratando a causa mecânica da dor.
A principal indicação para esta cirurgia é a Síndrome do Impacto do Ombro. Nessa condição, o espaço entre o acrômio e os tendões é naturalmente reduzido. Com o tempo, ou devido ao formato do osso, pode haver a formação de esporões ósseos (osteófitos) que “pinçam” e inflamam os tendões e a bursa a cada vez que o braço é elevado.
Os pacientes com Síndrome do Impacto geralmente sentem uma dor aguda na parte da frente ou na lateral do ombro, principalmente ao levantar o braço acima da altura da cabeça. Atividades simples como vestir uma camisa, alcançar um objeto em uma prateleira alta ou praticar esportes tornam-se dolorosas e limitadas.
A acromioplastia é realizada, na maioria das vezes, por artroscopia, uma técnica minimamente invasiva. Através de pequenas incisões, o cirurgião insere uma câmera e microinstrumentos na articulação. Com a visão ampliada em um monitor, o osso excedente do acrômio é cuidadosamente “raspado” ou remodelado, criando o espaço necessário.
A cirurgia é recomendada quando o tratamento conservador, incluindo fisioterapia, medicamentos e infiltrações, não proporciona o alívio esperado. O principal benefício do procedimento é a melhora significativa da dor e da amplitude de movimento, permitindo que o paciente retome suas atividades com mais conforto e função.
Por ser um procedimento eficaz e seguro para tratar a causa do impacto, a acromioplastia previne o desgaste e futuras lesões nos tendões do manguito rotador. Se você sofre com dor persistente no ombro ao levantar o braço, agende uma avaliação com o Dr. Alessandro Leite para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento focado em você.
Você deve procurar um ortopedista se sentir dores persistentes em articulações, ossos ou músculos que não melhoram com repouso, ou se sofreu uma lesão aguda (como uma entorse ou fratura). Dificuldade para realizar movimentos, inchaço, instabilidade articular ("falseios") ou deformidades visíveis também são sinais importantes para agendar uma avaliação especializada.
Não, muito pelo contrário. A grande maioria das condições ortopédicas é tratada com sucesso de forma conservadora. A primeira linha de tratamento quase sempre envolve métodos como fisioterapia, medicamentos, infiltrações e mudanças no estilo de vida. A cirurgia é recomendada apenas para casos específicos em que o tratamento conservador não foi eficaz ou para lesões estruturais graves que exigem reparo.
A fisioterapia é uma parte fundamental e indispensável do tratamento ortopédico, tanto nos casos conservadores quanto nos pós-cirúrgicos. Ela é essencial para restaurar a força muscular, recuperar a amplitude de movimento, corrigir desequilíbrios e garantir que você retorne às suas atividades diárias e esportivas com segurança e confiança, prevenindo novas lesões.
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