A bursite é a inflamação de uma bursa, uma pequena bolsa cheia de líquido que atua como um amortecedor natural entre ossos, tendões e músculos. Sua função é reduzir o atrito e facilitar o deslizamento suave durante o movimento das articulações. Quando inflamada, essa bolsa aumenta de volume e causa dor, prejudicando a mobilidade.
As causas mais comuns dessa inflamação são o uso excessivo ou movimentos repetitivos de uma articulação, frequentes em atividades esportivas ou profissionais. Traumas diretos, como uma pancada, e a pressão prolongada sobre uma área, como apoiar os cotovelos em uma mesa dura ou ajoelhar-se por muito tempo, também são gatilhos habituais.
Embora possa ocorrer em diversas partes do corpo, a bursite é mais frequente no ombro (bursite subacromial), na lateral do quadril (bursite trocantérica), no cotovelo e no joelho. Os sintomas clássicos incluem dor localizada, inchaço visível, vermelhidão e sensibilidade ao toque, piorando com o movimento ou ao pressionar a região.
O diagnóstico é realizado pelo ortopedista através do exame clínico detalhado e da análise do histórico do paciente. Para confirmar a presença de líquido na bursa e descartar outras lesões, como fraturas ou infecções, exames de imagem como o ultrassom e a ressonância magnética são ferramentas essenciais para o planejamento terapêutico.
O tratamento inicial é geralmente conservador, focado em repouso da articulação, aplicação de gelo e uso de anti-inflamatórios. A fisioterapia é crucial para fortalecer a musculatura e corrigir a biomecânica. Em casos crônicos, a Terapia por Ondas de Choque ou infiltrações podem ser indicadas para acelerar a recuperação e aliviar a dor.
A prevenção envolve evitar esforços repetitivos sem pausas adequadas e proteger as articulações durante atividades de impacto. Se você apresenta dor articular persistente ou inchaço, agende uma avaliação com o Dr. Alessandro Leite para um diagnóstico preciso e a definição do tratamento mais adequado para o seu caso.
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Você deve procurar um ortopedista se sentir dores persistentes em articulações, ossos ou músculos que não melhoram com repouso, ou se sofreu uma lesão aguda (como uma entorse ou fratura). Dificuldade para realizar movimentos, inchaço, instabilidade articular ("falseios") ou deformidades visíveis também são sinais importantes para agendar uma avaliação especializada.
Não, muito pelo contrário. A grande maioria das condições ortopédicas é tratada com sucesso de forma conservadora. A primeira linha de tratamento quase sempre envolve métodos como fisioterapia, medicamentos, infiltrações e mudanças no estilo de vida. A cirurgia é recomendada apenas para casos específicos em que o tratamento conservador não foi eficaz ou para lesões estruturais graves que exigem reparo.
A fisioterapia é uma parte fundamental e indispensável do tratamento ortopédico, tanto nos casos conservadores quanto nos pós-cirúrgicos. Ela é essencial para restaurar a força muscular, recuperar a amplitude de movimento, corrigir desequilíbrios e garantir que você retorne às suas atividades diárias e esportivas com segurança e confiança, prevenindo novas lesões.
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