O joelho é uma das maiores e mais complexas articulações do corpo, sendo fundamental para a nossa mobilidade e para suportar o peso do corpo. Por estar constantemente sob carga, é também uma das articulações mais vulneráveis a lesões, tanto em atletas quanto na população em geral. A dor no joelho pode ser incapacitante, comprometendo a estabilidade e a confiança para caminhar.
As lesões mais comuns envolvem os ligamentos (como a ruptura do Ligamento Cruzado Anterior – LCA), os meniscos, e os tendões, como na tendinite patelar. Além disso, a artrose, que é o desgaste progressivo da cartilagem, é uma causa muito frequente de dor crônica, principalmente em pessoas com mais idade ou com histórico de lesões prévias.
Os sintomas típicos incluem dor ao movimentar a perna, inchaço (água no joelho), estalos, travamentos e a sensação de instabilidade ou “falseio”. A natureza do sintoma geralmente ajuda a guiar o diagnóstico, que deve ser feito por um especialista para garantir que o tratamento correto seja iniciado o mais breve possível.
Um diagnóstico preciso é crucial e começa com um exame físico detalhado, onde o ortopedista realiza manobras para testar a integridade das estruturas. Exames de imagem, como radiografias e, principalmente, a ressonância magnética, são essenciais para avaliar a extensão de lesões em ossos, ligamentos, meniscos e cartilagem.
O tratamento é sempre individualizado. Muitas condições são tratadas de forma conservadora, com fisioterapia, infiltrações e terapias modernas como as ondas de choque para tendinites. A cirurgia, geralmente por artroscopia, é indicada para lesões estruturais que causam instabilidade ou bloqueio, como as rupturas de ligamento.
Ignorar a dor no joelho pode levar ao agravamento da lesão e ao desgaste precoce da articulação. Se você sofre com dores ou instabilidade no joelho, agende uma avaliação com o Dr. Alessandro Leite para um diagnóstico preciso e um plano de cuidado focado em você.
Você deve procurar um ortopedista se sentir dores persistentes em articulações, ossos ou músculos que não melhoram com repouso, ou se sofreu uma lesão aguda (como uma entorse ou fratura). Dificuldade para realizar movimentos, inchaço, instabilidade articular ("falseios") ou deformidades visíveis também são sinais importantes para agendar uma avaliação especializada.
Não, muito pelo contrário. A grande maioria das condições ortopédicas é tratada com sucesso de forma conservadora. A primeira linha de tratamento quase sempre envolve métodos como fisioterapia, medicamentos, infiltrações e mudanças no estilo de vida. A cirurgia é recomendada apenas para casos específicos em que o tratamento conservador não foi eficaz ou para lesões estruturais graves que exigem reparo.
A fisioterapia é uma parte fundamental e indispensável do tratamento ortopédico, tanto nos casos conservadores quanto nos pós-cirúrgicos. Ela é essencial para restaurar a força muscular, recuperar a amplitude de movimento, corrigir desequilíbrios e garantir que você retorne às suas atividades diárias e esportivas com segurança e confiança, prevenindo novas lesões.
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